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Maior calcificação da aorta abdominal tem sido associada a um risco aumentado de acidente vascular cerebral, ataque cardíaco e demência. A revista Arteriosclerosis, Thrombosis, and Vascular Biology relatou um estudo mostrando uma relação entre o maior consumo de compostos vegetais conhecidos como flavonoides e diminuição da calcificação na aorta abdominal, que fornece sangue para os órgãos abdominais e membros inferiores.

O estudo incluiu 881 participantes do Perth Longitudinal Study of Aging Women. As respostas do questionário dietético foram analisadas para determinar a ingestão total e individual de flavonoides. As mulheres cuja ingestão total de flavonóides era maior apresentaram um risco 36% menor de extensa calcificação da aorta abdominal do que as mulheres cuja ingestão estava entre os mais baixos. 

Aqueles que consumiram 2 a 6 xícaras por dia de chá preto (a principal fonte de ingestão total de flavonoides neste estudo) tiveram um risco 16% a 42% menor de calcificação da aorta abdominal do que as mulheres que não bebiam chá.

Os principais contribuintes em flavonoides da alimentação são geralmente chá preto ou verde, mirtilos, morangos, laranjas, vinho tinto, maçãs, passas/uvas e chocolate amargo.

A calcificação da aorta abdominal é um importante preditor de eventos de doenças vasculares, e o estudo foi capaz de mostrar que a ingestão de flavonoides, podem proteger contra a calcificação e podem ser facilmente encontrados na dieta e/ou suplementação.

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Bibliografia consultada:

Parmenter BH; et al. Higher Habitual Dietary Flavonoid Intake Associates With Less Extensive Abdominal Aortic Calcification in a Cohort of Older Women. Arteriosclerosis, Thrombosis, and Vascular Biology, 2022.