Cientistas brasileiros da Universidade Federal do Rio de Janeiro realizaram uma interessante pesquisa, avaliando a capacidade da Cúrcuma em melhorar o fluxo sanguíneo cerebral. O estudo que foi publicado na International Journal of Food Sciences and Nutrition, trouxe resultados promissores que abrem precedentes para avaliar o potencial da Cúrcuma no tratamentos e prevenção de doenças como Alzheimer e para melhorar o processo de cognição e memória.
Para o estudo, recrutaram-se homens e mulheres com idade média de 70 anos que foram aleatoriamente designados a receber 10 g de extrato de Curcuma longa ou placebo. A concentração de 10 g foi escolhida porque estudos anteriores identificaram que são necessários cerca de 5 g de extrato de Cúrcuma para obter efeitos positivos na função vascular. Assim, 2 horas após ingestão, os participantes passaram por uma série de análises cerebrais.
Os dados indicaram que a magnitude das alterações na oxigenação cerebral foi 42% maior após a suplementação de cúrcuma, quando comparado ao placebo. Além disso, as alterações no volume sanguíneo (medidas como hemoglobina total) foram 54% maiores após o uso da Curcuma longa, em comparação ao placebo. Por outro lado, não foram identificados diferenças significativas ente os grupos na frequência cardíaca ou pressão arterial.
Os autores concluem dizendo que os resultados indicam o potencial do extrato de Cúrcuma como uma intervenção para melhorar a oxigenação cerebral e as alterações do volume sanguíneo em homens e mulheres mais velhos.
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Bibliografia consultada:
Rezende C; et al. Turmeric root extract supplementation improves pre-frontal cortex oxygenation and blood volume in older males and females: a randomised cross-over, placebo-controlled study. International Journal of Food Sciences and Nutrition, 2021.