A osteoporose é caracterizada por diminuição da densidade mineral óssea (DMO) e aumento do risco de fragilidade óssea, muitas vezes causando dor crônica, fratura e incapacidade, resultando em comprometimento da qualidade de vida. A osteoporose pós-menopáusica, também conhecida como osteoporose primária tipo I, é causada pela deficiência de estrogênio e é o principal tipo de osteoporose, por isso, as mulheres na pós-menopausa têm um risco maior de desenvolver osteoporose do que os homens mais velhos.
A terapia hormonal (TH) é amplamente utilizada para a prevenção e tratamento da osteoporose, incluindo apenas estrogênio ou combinação de estrogênio/progestágeno. Vários pesquisadores concluíram que o efeito protetor persiste após a retirada da TH, mas outros consideraram que a cessação da TH resulta em perda óssea acelerada. Portanto, se o efeito de abstinência da TH é benéfico ou prejudicial ainda precisa ser esclarecido.
Um recente estudo publicado na revista Menopause buscou avaliar as associações de preparações hormonais com densidade mineral óssea (DMO) da lombar, osteopenia e osteoporose em mulheres na pós-menopausa e se esses impactos persistiram após a interrupção das preparações hormonais . Um total de 6.031 mulheres pós-menopáusicas foram inscritas e divididas em sete grupos com base nos tipos de preparações hormonais.
Os resultados apontam preparações hormonais aumentam a DMO da lombar em mulheres na pós-menopausa e exercem um efeito protetor contra a osteopenia . Esses impactos persistiram depois que as preparações hormonais foram descontinuadas. As preparações hormonais , no entanto, não foram associadas à prevalência de osteoporose .
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Bibliografia consultada:
Yiran W; Chao S. Association of hormone preparations with bone mineral density, osteopenia, and osteoporosis in postmenopausal women: data from National Health and Nutrition Examination Survey 1999-2018. Menopause, 2023.