A fadiga está entre as queixas mais comuns na vida diária, impactando negativamente no desempenho no trabalho, na vida familiar e nas relações sociais. A fadiga pode ser conceituada como uma sensação de exaustão ou dificuldade em realizar atividades físicas ou intelectuais, que muitas vezes não é recuperada após um período de repouso. O manejo da fadiga é complexo e requer uma abordagem terapêutica multimodal. O exercício físico gradual junto com a terapia cognitivo-comportamental continuam sendo as abordagens mais comuns. Vitaminas e minerais também são usados pois desempenham papéis essenciais em uma variedade de vias metabólicas básicas que suportam funções celulares fundamentais, afetam processos cognitivos e psicológicos, incluindo fadiga mental e física.
Uma revisão atual, teve como objetivo explorar os efeitos de diferentes nutrientes na fadiga através de literatura existente. Foram 60 artigos que atenderam aos critérios de inclusão e foram inseridos no trabalho, sendo que 50 mostraram efeitos benéficos significativos da suplementação na fadiga.
Em conclusão, os resultados da revisão da literatura sugerem que nutrientes como vitamina C, vitamina D, vitaminas do complexo B, coenzima Q10 (CoQ10), L-carnitina, zinco, nicotinamida adenina dinucleotídeo (NADH) e metionina apresentam beneficios potencialmente significativos na redução da fadiga em indivíduos saudáveis, bem como naqueles com doenças crônicas, tanto quando administrados por via oral quanto por via parenteral. Novos estudos devem explorar se novas terapias, tanto como tratamentos adjuvantes quanto como intervenções isoladas.
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Bibliografia consultada:
Barnish M; Shiekh M; Scholey A. Nutrient Therapy for the Improvement of Fatigue Symptoms. Nutrients, 2023.