Estudo conclui que L. salivarius é capaz de modular o microbioma vaginal melhorando a fertilidade

Estudo conclui que L. salivarius é capaz de modular o microbioma vaginal melhorando a fertilidade

A dominância das espécies do gênero Lactobacillus, com destaque para L. crispatus , L. jensenii , L. iners e L. gasseri podem representar até mais de 90% da microbiota vaginal de mulheres férteis em condições fisiológicas. Vários fatores podem alterar sua composição e uma alteração do microbioma vaginal saudável é frequentemente associado a resultados ginecológicos e obstétricos negativos, incluindo infertilidade. Os probióticos têm sido postulados como um método para melhorar os resultados alcançados pelas tecnologias de reprodução assistida e o uso de L. salivarius CECT 5713 já mostrou em estudos um aumento da taxa de gravidez em mulheres.

A administração de L. salivarius CECT 30632 diariamente por um período de no máximo seis meses em mulheres mostrou-se seguro e apresentou uma taxa de gravidez bem sucedida em média de 67,5% (80% e 55% para mulheres com aborto repetitivo e mulheres inférteis, respectivamente). Essa cepa, portanto, pode modular o ecossistema vaginal e levar a melhores resultados de fertilidade.

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Bibliografia consultada:

Fernadéz L; et al. Immunomodulation of the Vaginal Ecosystem by Ligilactobacillus salivarius CECT 30632 Improves Pregnancy Rates among Women with Infertility of Unknown Origin or Habitual Abortions, Nutrients, 2022.

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