A deficiência de vitamina D é prevalente em todo o mundo e mais comum em pacientes durante a terapia do câncer, do que na população em geral. Do ponto de vista biológico, níveis suficiente de vitamina D é capaz de influenciar as vias de sinalização que regulam a proliferação, diferenciação e sobrevivência celular e, portanto, atuar como um agente antiproliferativo em muitos tecidos, retardando assim o crescimento de células malignas.
Um estudo liderado por pesquisadores da Alemanhã e Estados Unidos buscou avaliar o efeito da suplementação de vitamina D3 na mortalidade por câncer na população em geral e no prognóstico de pacientes com câncer. Para o estudo, os pesquisadores analisaram dados e descobertas de 14 estudos, com um total de quase 105.000 participantes. Os cientistas incluíram apenas estudos em que os participantes foram aleatoriamente designados para receber vitamina D3 ou um placebo.
Depois de revisar todos os dados, a equipe de pesquisa não encontrou resultados estatisticamente significativos até que eles considerassem a dosagem que cada participante do estudo recebeu. Quando os participantes do receberam de forma intermitente doses altas de vitamina D3, os pesquisadores não encontraram nenhum efeito na mortalidade por câncer. No entanto, quando os participantes tomaram vitamina D3 diariamente, a equipe de pesquisa descobriu uma redução na taxa de mortalidade por câncer em 12%. Além disso, a equipe também descobriu que pessoas com 70 anos ou mais se beneficiavam mais da terapia quando tomavam vitamina D3 diariamente.
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Bibliografia consultada:
Kuznia S; et a. Efficacy of vitamin D3 supplementation on cancer mortality: Systematic review and individual patient data meta-analysis of randomised controlled trials. Ageing Research Reviews, 2023.