Segundo estudo, mulheres têm duas vezes mais chances de morrer de ataque cardíaco do que homens

Segundo estudo, mulheres têm duas vezes mais chances de morrer de ataque cardíaco do que homens

A doença cardiovascular é a principal causa de morte em todo o mundo. Cerca de 17,9 milhões de pessoas morreram de doenças cardiovasculares em 2019, o que equivale a cerca de 32% das mortes em todo o mundo. Cerca de 85% dessas mortes foram devido a ataques cardíacos e acidente vascular cerebral.

Os homens são mais propensos do que as mulheres a ter problemas cardiovasculares. No entanto, uma recente pesquisa indica que as mulheres têm resultados piores durante a internação do que os homens após um ataque cardíaco.

Recentemente, os pesquisadores examinaram os resultados entre homens e mulheres internados no hospital entre 2010 e 2015 por um ataque cardíaco e tratados com um stent dentro de 48 horas após o início dos sintomas. Os resultados apontam que as mulheres são duas a três vezes mais propensas a ter resultados adversos, como a morte, do que os homens, tanto a curto quanto a longo prazo.

Especialistas acreditam que isso possa ser decorrente aos sintomas apresentados entre homens e mulheres. Em vez da clássica dor no peito, as mulheres geralmente experimentam sintomas atípicos durante um ataque cardíaco, como indigestão ou dor no ombro, que muitas vezes são ignorados. Quanto mais tempo um ataque cardíaco não for tratado, mais danos ao seu corpo, de modo que as mulheres geralmente têm uma taxa de mortalidade aumentada no momento em que se apresentam para tratamento. Além disso, os homens muitas vezes recebem um stent para abrir uma artéria bloqueada após um ataque cardíaco, mas as mulheres muitas vezes não podem porque suas artérias são menores em diâmetro, o que também leva a resultados piores após um ataque cardíaco.

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Bibliografia consultada:

Disponível no Medscape. Traduzido e adaptado por Magistral Guide

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