Pesquisadores do mundo inteiro estão em busca de respostas para compreender melhor a doença Covid-19. Encontrar um tratamento que reduza o número de óbitos, amenize os sintomas ou que até mesmo cure, talvez seja o ponto crucial dos estudos. Por isso, dia após dia, esses cientistas estão testando diversos tipos de fármacos para averiguar seus resultados. Os que mostraram algum tipo de resultado foram a cloroquina, a hidroxicloroquina e o mais atual, a Ivermectina.
Sim, um estudo publicado na revista Antiviral Research em 03/04/2020 mostrou que o uso da Invermectina em um teste in vitro, realizado com células infectadas com SARS-Cov-2, foi capaz de impedir a multiplicação do vírus num período de 48 horas, mostrando seu potente efeito antiviral. Assim, como aconteceu com a Cloroquina/Hidroxicloroquina, bastou sair na mídia que a população foi em busca de Ivermectina nas farmácias. E mais uma vez, cabe as farmácias, como estabelecimentos de saúde, orientar os pacientes dos riscos da auto medicação e dos possíveis efeitos adversos da Ivermectina, que são eles:
Gastrointestinal
Diarreia e náusea, dor abdominal, anorexia, constipação e vômitos
Pulmões
exacerbação da asma brônquica
Pele
prurido, erupções, urticária, Edema facial e periférico
Sistema nervoso central
tontura, sonolência, vertigem, tremor e cefaléia
Muscular
Astenia (diminuição da força muscular), mialgia (dores musculares)
Cardíaco
hipotensão ortostática e taquicardia
Reações do tipo mazzotti e oftálmicas resultante da morte de microfilárias
artralgia/sinovite, dor abdominal, aumento e sensibilidade dos nódulos linfáticos, principalmente os nódulos axilares, cervical e inguinal; prurido, edema, erupções, urticária e febre.Reações oftálmicas podem ser: sensação de anormalidades nos olhos, edema de pálpebra, uveíte anterior, conjutivite, limbite, queratite e coriorretinite ou coroidite.