A prevalência de fragilidade aumenta com a idade, com aproximadamente 10% de pessoas com mais de 65 anos impactadas. É uma síndrome geriátrica que pode levar a um maior risco de hospitalização, incapacidade, quedas, fraturas e mortalidade.
Em um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition, os pesquisadores relataram que uma maior ingestão de flavonoides, foi associada a menores chances de desenvolver fragilidade em idosos. Segundo os autores para cada 10 mg de ingestão de flavonóides por dia, as chances de fragilidade foram reduzidas em 20%.
Os indivíduos podem facilmente consumir 10 mg de flavonóis por dia, já que uma maçã de tamanho médio por exemplo, contém cerca de 10 mg. Os flavonoides pertencem à família dos polifenóis, um amplo grupo de compostos encontrados em plantas que trazem benefícios à saúde, com efeitos antioxidantes e também melhorando a função endotelial periférica.
Entre os flavonoides, a quercetina foi a que apresentou a associação mais forte com a prevenção de fragilidade. A cada 10 mg/dia de ingestão de quercetina, as chances de ínicio de fragilidade foram 35% menores.
Os autores concluem dizendo que o estudo destaca a importância de avaliar subclasses específicas de flavonóides e seu potencial como uma estratégia para prevenir o desenvolvimento de fragilidade em idosos.
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Bibliografia consultada:
Oei S; et al. Higher intake of dietary flavonols, specifically dietary quercetin, is associated with lower odds of frailty onset over 12 years of follow-up among adults in the Framingham Heart Study. The American Journal of Clinical Nutrition, 2023.