Ingestão de zinco associada a menor de risco de asma em crianças com sobrepeso e obesas

Ingestão de zinco associada a menor de risco de asma em crianças com sobrepeso e obesas

A asma, caracterizada por sibilos recorrentes, falta de ar, aperto no peito e tosse, é um grande problema de saúde entre crianças e adolescentes em todo o mundo, afetando atualmente mais de 5 milhões de crianças. Em comparação com crianças de peso saudável, o risco de asma é maior em crianças com sobrepeso e obesas. O zinco, um nutriente que regula o equilíbrio oxidante-antioxidante, tem sido estudado pelos seus potenciais efeitos protetores contra a asma em adultos e crianças. Contudo, os resultados são controversos, com alguns estudos relatando um efeito benéfico e outros não mostrando nenhum efeito.

Uma Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição (NHANES) (2011–2020) forneceu dados sobre indivíduos com idade ≤20 anos que estavam com sobrepeso ou obesos, tinham asma e consumiam zinco em sua dieta. A associação entre zinco dietético e asma foi avaliada utilizando uma variedade de métodos estatísticos. Foram inclusos 4.597 indicíduos, sendo 20,9% portadores de asma. Os grupos foram divididos conforme ingestão de zinco, sendo: Q1 (≤5,68 mg/dia), Q2 (5,69–8,36 mg/dia), Q3 (8,37 mg/dia–11,95 mg/dia) e Q4 (≥11,96 mg/dia).

Segundo os autores, foi possível verificar que a ingestão dietética de zinco está inversamente associada à asma em crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade.

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Bibliografia consultada:

Cheng C; et al. Association between dietary zinc intake and asthma in overweight or obese children and adolescents: A cross-sectional analysis of NHANES. World Allergy Organ J. 2024

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