A síndrome das pernas inquietas, também conhecida como doença de Willis-Ekbom, é uma condição na qual sensações desconfortáveis nas pernas podem levar a uma necessidade de movimento, o que alivia temporariamente o desconforto. Atualmente é tratada com fármacos que aumentam a dopamina no cérebro, aqueles que afetam os canais de cálcio, relaxantes musculares e opioides.
O Picnogenol, substância extraída da casca do Pinus pinaster apresenta diversas propriedades, destacando sua ação antiinflamatória e a capacidade de aumentar o fluxo sanguíneo. Características essas que torna-o um possível candidato para auxiliar nos sintomas das pernas inquietas.
Para testar a hipótese, pesquisadores recrutaram 45 pacientes saudáveis que sofriam da síndrome das pernas inquietas e dividiram-os em 2 grupos: 1) grupo que recebeu 150 mg por dia de picnogenol; 2) placebo. A duração do estudo foi de 4 semanas.
O resultado mostrou melhora em todas as medidas de sintomas da síndrome das pernas inquietas para aqueles pacientes que receberam picnogenol, sendo considerado um ótimo candidato para prevenir ou aliviar os sintomas. Além disso, o uso de picnogenol melhorou o fluxo sanguíneo, um resultado bem importante visto que a insuficiência venosa é relatada em até 22% dos pacientes com síndrome das pernas inquietas.
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Bibliografia consultada:
Belcaro G; et al. Restless legs syndrome: prevention with Pycnogenol® and improvement of the venoarteriolar response. Panminerva Med, 2022.