A demência é uma condição que afeta o funcionamento cognitivo e acomete principalmente idosos. Apesar de não haver cura, diversos medicamentos e nutracêuticos disponíveis no mercado, amenizam os sintomas e auxiliam na redução de progressão da doença. Recentemente, pesquisadores identificaram que a vitamina K2 pode afetar as habilidades cognitivas em ratos mais velhos, tornando-a um insumo potencial para proteger o cérebro contra a deterioração cognitiva.
Ratos albinos com três meses de idade foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos: controle de envelhecimento que recebeu placebo e grupo de envelhecimento que recebeu MK-7 (30 mg/kg, oral, uma vez ao dia 5 dias por semana). O tratamento foi continuado por 17 meses. Os animais passaram por uma série de testes de funcionamento cognitivo ao longo do estudo com objetivo de avaliar o nível cognitivo, comportamento ansioso e depressivo.
No final do estudo, os ratos que receberam os suplementos de vitamina K2 apresentaram níveis reduzidos de comprometimento cognitivo, depressão e ansiedade. Além disso, os autores observam que esses ratos experimentaram melhora na memória espacial e capacidade de aprendizado.
Assim, a vitamina K2 demonstrou um impacto muito promissor em impedir mudanças comportamentais, funcionais, bioquímicas e histopatológicas relacionadas ao envelhecimento no cérebro senil. Sugere-se que os níveis de vitamina K deva ser sempre monitorados em pessoas com risco de demência, indicando uma suplementação sempre que for necessário.
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Bibliografia consultada:
Aloufi A; et al. Vitamin K2 (MK-7) modulated Nrf2/NLRP3/caspase-1 axis to protect against age-related structural and cognitive deterioration in naturally aged rats. Biologia Experimental, 2022.