Uso de baixa dose de minoxidil oral como terapia de queda de cabelo

Uso de baixa dose de minoxidil oral como terapia de queda de cabelo

O minoxidil não é um fármaco novo – está disponível na forma tópica para queda de cabelo desde 1988 e foi aprovado como anti-hipertensivo em 1979 – mas uma forma oral de baixa dose está ganhando espaço como um medicamento adjuvante para queda de cabelo, principalmente entre mulheres.

Apesar do mecanismo pelo qual o Minoxidil atua sobre a queda capilar não estar totalmente esclarecido, acredita-se que efeito positivo no crescimento do cabelo se deve principalmente ao seu metabólito, o sulfato de minoxidil, e a enzima responsável por essa conversão, a sulfotransferase, que está localizada nos folículos capilares e varia em produção entre os indivíduos. Sabe-se também que os efeitos vasodilatadores do minoxidil são propagados pela regulação positiva do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), aumentando o fluxo sanguíneo cutâneo, fornecimento de oxigênio e fator de crescimento ao folículo piloso. Dessa forma, o medicamento prolonga a fase anágena e encurta a fase telógena

Via oral e em doses de 5 mg a 40 mg o minoxidil possui atividade anti-hipertensiva. Já em doses de 0,25 a 1,25 mg estudos de revisão tem mostrado eficácia e segurança. O efeito adverso mais comum em doses baixas foi a hipertricose. Outros efeitos adversos mais esporádicos incluíram hipotensão postural e tontura, edema de membros inferiores e alterações leves da pressão arterial.

Dada a sua facilidade de uso e baixo custo, o minoxidil de baixa dose é uma boa opção para muitos pacientes. Mas deve haver cautela, principalmente naqueles pacientes em uso de anti-hipertensivos.

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Bibliografia consultada:

Randolph M; Tosti A. Oral minoxidil treatment for hair loss: A review of efficacy and safety. Journal of the American Academy of Dermatology, 2022.

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