Uso de magnésio associado a menor taxa de mortalidade em pacientes que sofreram infarto do miocárdio

Uso de magnésio associado a menor taxa de mortalidade em pacientes que sofreram infarto do miocárdio

Pouco se sabe sobre a ingestão de magnésio e o risco de mortalidade a longo prazo em pacientes com doenças cardiovasculares. Pensando nisso, pesquisadores publicaram na revista  Frontiers in Cardiovascular Medicine um estudo buscando elucidar a relação entre o consumo de magnésio e a redução dos riscos de ataque cardíaco.

O estudo incluiu 4.365 participantes homens e mulheres com idades entre 60 e 80 anos que sofreram um ataque cardíaco nos 10 anos anteriores à inscrição, acompanhando-os por 40 meses. Os resultados apontam que pessoas com histórico de ataque cardíaco que consumiam maior quantidade de magnésio viveram mais do que aqueles cuja ingestão foi baixa. 

Ter uma alta ingestão de magnésio, definida como superior a 320 miligramas (mg) por dia, foi associada a um risco 28% menor de morrer por doença cardiovascular e um risco 22% menor de morte por qualquer causa, em comparação com uma baixa ingestão (definida como inferior a 283 mg por dia).

O efeito protetor do magnésio foi ainda mais forte em pacientes que estavam sendo tratados com diuréticos. Nesse grupo, o risco de mortalidade por doença cardiovascular foi 45% menor entre aqueles com alto teor de magnésio em comparação com aqueles com baixo teor de magnésio.

Os autores destacam que há uma forte associação inversa do uso de magnésio com doenças cardiovasculares e risco de mortalidade por todas as causas após infarto do miocárdio.  O uso de concentrações adequadas de magnésio torna-se importante para pacientes com doenças cardiovasculares, associado com o medicamento cardiovascular.

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Bibliografia consultada:

Evers I; et al. Dietary magnesium and risk of cardiovascular and all-cause mortality after myocardial infarction: A prospective analysis in the Alpha Omega Cohort. Front Cardiovasc Med. 2022.

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