A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é uma das doenças hepáticas crônicas mais comuns, cuja forma grave está associada ao estresse oxidativo. Um recente estudo buscou investigar se a vitamina E, por ser antioxidante, poderia exercer efeito protetor na DHGNA.
Foi realizado um estudo transversal utilizando dados da Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição (2017–2020). A ingestão de vitamina E, incluindo vitamina E na dieta e uso de vitamina E suplementar foi obtida a partir da média de duas entrevistas recordando a alimentação em 24 horas. A extensão da esteatose hepática foi medida por elastografia transitória por ultrassom do fígado e apresentada como escores de parâmetros atenuados controlados.
No geral, 6.122 participantes foram incluídos para análise da DHGNA. Após ajuste para idade, sexo, raça, índice de nível de pobreza, consumo de álcool, tabagismo, atividade recreativa vigorosa, índice de massa corporal, circunferência abdominal, hiperlipidemia, hipertensão, diabetes e uso de vitamina E (siplementar e dieta), a vitamina E foi inversamente associada à DHGNA. Adultos no quartil superior de ingestão de vitamina E tiveram probabilidades aproximadamente 40% menor de desenvolver DHGNA .
Segundo os autores, aumentar a ingestão de vitamina E mostra-se vantajoso na prevenção da DHGNA, particularmente entre indivíduos sem hiperlipidemia.
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Bibliografia consultada:
Qi, X., Guo, J., Li, Y. et al. A ingestão de vitamina E está inversamente associada à DHGNA medida por elastografia transitória por ultrassom hepático. Sci Rep, 2024