Não há quem recuse um chocolate. Difícil mesmo é recusá-lo no meio de uma dieta. Mas e se esse chocolate estiver numa forma cremosa, para comer de colher e for formulado com insumos que ajudam na compulsão por doces e auxiliam no tratamento da obesidade? Maravilha, não é? Essa é uma proposta de forma farmacêutica que as farmácias de manipulação podem desenvolver para os pacientes: a calda de chocolate ou calda de cacau.
A preparação por si só não tem muito segredo. A calda de chocolate nada mais é do que uma forma líquida, mais consistente, acrescida de cacau. A consistencia pode ser fornecida pela carboximetilcelulose (CMC), sorbitol 70% ou uma mistura de ambos. O segredo maior está na escolha de um bom cacau em pó, sem adição de açúcar e preferencialmente com bons teores de flavonóides de cacau. Confira então uma fórmula base de calda de cacau que você pode adaptá-la e deixá-la ainda melhor:
Insumo | Concentração |
Cacau em pó | 15 a 30% |
Sorbitol 70% | 15% |
Adoçantes | qs |
Conservantes | qs |
Água destilada | qsp |
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Para a farmacotécnica de preparo é necessário solubilizar os insumos na água com sorbitol 70%. Se necessário, efetue um leve aquecimento para auxiliar o processo.
O uso de adoçantes e conservantes fica a critério da farmácia. Cada uma tem seu blend específico. Pode-se utilizar aroma de chocolate líquido melhorando ainda mais o sabor do produto. Faça inúmeros testes até você chegar numa calda deliciosa e irresistível.
Depois de pronta basta incorporar os insumos na calda. As prescrições mais comuns são os insumos que auxiliam na compulsão por doce como 5-HTP, picolinato de cromo, Pholia Magra, Gynmena…. Porém a calda é bastante versátil podendo ser utilizadas para administrar medicamentos em crianças e até nos adultos que amam um chocolate.