Estudo aponta uma associação inversa entre o uso de isoflavonas e o risco de pré-diabetes

Estudo aponta uma associação inversa entre o uso de isoflavonas e o risco de pré-diabetes

O pré-diabetes é uma condição metabólica caracterizada por níveis de glicose no sangue superiores ao normal, mas que não atingem o limiar para o diagnóstico de diabetes. Indivíduos com pré-diabetes apresentam um risco aumentado de desenvolver diabetes tipo 2 e complicações associadas. 

Estudos epidemiológicos limitados investigaram a associação entre flavonóides de dietas à base de plantas e o risco de pré-diabetes, e as evidências existentes destes estudos são inconsistentes. Contudo, um estudo observacional utilizou dados de 19.021 participantes (idade média: 32,03 anos) na Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição (NHANES) realizada durante 2007-2010 e 2017-2018 para investigar a associação potencial entre a ingestão de flavonóides na dieta e o risco de pré-diabetes. Além disso, os dados de 3.706 participantes (idade média: 35,98 anos) do NHANES 2007–2010 foram utilizados para avaliar a correlação entre as concentrações de isoflavonas e seus metabólitos na urina e o risco de pré-diabetes.

Foi possível observar uma associação inversa entre a ingestão de gliciteína, genisteína, daidzeína e isoflavonas totais com risco de pré-diabetes. Além disso, foi verificado também uma associação inversa entre a concentração de daidzeína e de genisteína na urina com o risco de pré-diabetes. A partir dos resultados encontrados os autores sugerem um potencial efeito protetor das isoflavonas contra o desenvolvimento de pré-diabetes e que sua inclusão na rotina do paciente deveria ser iniciada o mais cedo possível para prevenção e tratamento do diabetes.

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Bibliografia consultada:

Zhou Y; et al. Inverse association between isoflavones and prediabetes risk: evidence from NHANES 2007–2010 and 2017–2018. Frontiers in Nutrition, 2023

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