Níveis endógenos mais altos de DHA está inversamente associado a maiores risco de desenvolver Alzheimer e outras demências

Níveis endógenos mais altos de DHA está inversamente associado a maiores risco de desenvolver Alzheimer e outras demências

Estudos experimentais relataram que o DHA (ácido docosahexaenóico) melhora várias características associadas à doença de Alzheimer, incluindo agregação de peptídeo beta-amiloide, hipometabolismo da glicose cerebral e neuroinflamação. Um recente estudo publicado na Nutrients buscou avaliar se há uma ligação entre níveis mais altos de DHA com um menor risco de incidência de doença de Alzheimer e demências.  

Neste estudo observacional prospectivo realizado no Framingham Offspring Cohort, foram avaliados 1490 participantes sem demência e com idade ≥ 65 anos. Os pesquisadores quantificaram os níveis de DHA e fizeram uma associação com a indência da doença de Alzheimer e outras demências, durante o curso do estudo (média de 7,2 anos). Ao final, foram documentados 131 casos de doença de Alzheimer.  

Ajustando as variáveis foi possível observar que o risco para doença de Alzheimer foi 49% menor nos pacientes com valores mais altos de DHA, comparado aqueles com valores mais baixos. Além disso, para esses pacientes com níveis de DHA mais elevados houve uma estimativa de 4,7 anos extras de vida sem doença de Alzheimer.  

Esses achados se somam ao crescente corpo de literatura que mostram uma associação robusta entre os níveis de DHA e o desenvolvimento de Alzheimer e demências, sugerindo que um aumento da ingestão de DHA pode ser uma estratégia segura e econômica na prevenção dessas patologias.

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Bibliografia consultada:

Vila AS; et al. Red Blood Cell DHA Is Inversely Associated with Risk of Incident Alzheimer’s Disease and All-Cause Dementia: Framingham Offspring Study. Nutrients, 2022.

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