O exercício incomum ou intenso é frequentemente acompanhado de dor muscular, e o tempo depende do tipo, intensidade e duração das contrações musculares, bem como da aptidão física e da constituição corporal. Resultados de estudos clínicos apontam que a ingestão regular de peptídeos de colágeno pode afetar positivamente a dor muscular e a força muscular após exercício intenso em jovens do sexo masculino regularmente envolvidos em atividades recreativas ou de treinamento de resistência.
Com objetivo de investigar os efeitos da suplementação de peptídeos de colágeno na condição física e no condicionamento físico pós-exercício, homens de meia-idade (n = 20, 52,6 ± 5,8 anos) receberam 10 g de peptídeo de colágeno por dia ou placebo por 33 dias. No 29º dia, os participantes realizaram no máximo cinco séries de 40 agachamentos com peso corporal. Dor muscular como desfecho primário, fadiga, força máxima de extensão do joelho durante a contração muscular isométrica de ambas as pernas, amplitude de movimento e nível sanguíneo de creatina fosfoquinase e lactato desidrogenase foram avaliados antes e após a carga de exercício.
A escala visual analógica de dor muscular imediatamente após a carga de exercício foi significativamente menor no grupo ativo do que no grupo placebo. A escala visual analógica de fadiga imediatamente após a carga de exercício também foi significativamente menor no grupo ativo do que no grupo placebo. Dois dias (48 horas) após a carga de exercício, a força muscular foi significativamente maior no grupo ativo do que no grupo placebo.
Esses resultados mostraram que suplementos contendo peptídeos de colágeno são capazes de aliviar a dor muscular e a fadiga, além de afetarem a força muscular após a carga de exercício em homens saudáveis de meia-idade.
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Bibliografia consultada:
Kuwaba K; et al. Dietary collagen peptides alleviate exercise-induced muscle soreness in healthy middle-aged males: a randomized double-blinded crossover clinical trial. J Int Soc Sports Nutr., 2023