Resultados positivos do uso de probióticos no transtorno do espetro autista

Resultados positivos do uso de probióticos no transtorno do espetro autista

Distúrbios neurológicos e gastrointestinais são comuns dos pacientes diagnosticados com transtorno do espectro autista (TEA). Evidências científicas sugerem que um desequilíbrio bacteriano no intestino possa estar associado, preceder ou exacerbar os sintomas centrais do autismo.

Um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo e inédito em humanos, utilizando o probiótico SB-121 (Lactobacillus reuteri com micropartículas de dextrana e maltose) foi realizado pela Scioto Biosciences, no intuito de avaliar a segurança e tolerância do probiótico. Os pacientes com idade entre 15 e 45 anos com diagnósticos de TEA receberam o probiótico por um período de 28 dias.

Os resultados apontam que o SB-121 era seguro e bem tolerado. Os eventos adversos mais comuns, independentemente do grupo de tratamento, foram dor abdominal, vômito e diarreia. A maioria dos efeitos adversos foi leve e nenhum participante descontinuou o estudo por sua causa.

O estudo também forneceu evidências preliminares de melhorias associadas ao SB-121 na avaliação do comportamento adaptativo de Vineland-3 e em medidas objetivas de rastreamento ocular.

A empresa planeja publicar os resultados completos do teste de fase 1b e lançará em breve um estudo de fase 2.

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Bibliografia consultada:

Disponível em Medscape. Traduzido e adaptado por Magistral Guide.

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