Meta-análise aponta que níveis baixo de vitamina D circulante está associado ao risco de tromboembolismo venoso

Meta-análise aponta que níveis baixo de vitamina D circulante está associado ao risco de tromboembolismo venoso

A vitamina D é bem conhecida pela manutenção da homeostase do cálcio e do osso. Além dos seus efeitos no sistema imunológico, neurológico e cardiovascular, a vitamina D também pode prevenir a lesão endotelial vascular através de suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, e exercer ação antitrombótica devido à inibição da via de coagulação. Portanto, a deficiência de vitamina D, em teoria, pode levar o indivíduo a um estado pró-trombótico contribuindo assim para o desenvolvimento de tromboembolismo venoso.

Uma meta-análise buscou averiguar através de estudos observacionais publicado entre 2013 a 2021 uma possível associação entre o status de vitamina D e o risco de tromboembolismo venoso em adultos. Ao todo foram 47.648 indivíduos entre os 16 estudos selecionados.

Segundos os autores, a deficiência de vitamina D (ou seja, um nível circulante inferior a 20 ng/mL), mas não a insuficiência de vitamina D, pode estar associada a um risco aumentado de tromboembolismo venoso. Mais estudos são necessários para investigar o potencial efeito benéfico da suplementação de vitamina D sobre o risco de tromboembolismo venoso a longo prazo.

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Bibliografia consultada:

Hung KC; et al. Is Circulating Vitamin D Status Associated with the Risk of Venous Thromboembolism? A Meta-Analysis of Observational Studies. Nutrients. 2023.

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